A pedido de nossa professora de Ciências, Carol, postarei algumas informações sobre o primeiro mamífero a ser clonado com sucesso: a ovelha Dolly.
A ovelha Dolly foi o primeiro mamífero clonado por transferência nuclear de células somáticas. O Prof. Ian Wilnut, do Instituto Roslin, da Escócia, foi o pesquisador responsável por este experimento. O estudo foi publicado em 1997, mas foi realizado ao longo de 1995 e 1996. Ela nasceu em 05 de julho de 1996. O nome Dolly foi uma referência a cantora norte-americana Dolly Parton. O núcleo utilizado no processo de clonagem foi oriundo de uma célula da glândula mamária de uma ovelha de seis anos denominada Bellinda, da raça Finn Dorset. Uma outra ovelha, chamada Fluffy, da raça Scottish Blackface, foi a doadora do óvulo utilizado para receber este núcleo, Finalmente, uma terceira ovelha, Lassie, da raça Scottish Blackface foi quem gestou a ovelha Dolly. Para evitar que pudessem ser misturadas características destas três fêmeas, elas eram de raças com características fenotípicas diferentes entre si. Vale lembrar que foram feitas 276 tentativas para ser obtido um animal clonado viável. Apesar das suas origens, Dolly teve uma vida comum de ovelha e deu à luz dois filhotes, sendo cuidadosamente observada em todas as fases. Em 1999 foi divulgado na revista Nature que Dolly poderia tender a desenvolver formas de envelhecimento precoce, uma vez que os seus telómeros eram mais curtos que os das ovelhas normais. Esta questão iniciou uma acesa disputa na comunidade científica sobre a influência da clonagem nos processos de envelhecimento, que está ainda hoje por resolver. Em 2002 foi anunciado que Dolly sofria de um tipo de artrite degenerativa, o que foi interpretado por alguns sectores como sinal de envelhecimento. Dolly foi abatida em Fevereiro de 2003 para evitar uma morte dolorosa por infecção pulmonar incurável. O seu corpo empalhado está exposto no Royal Museum, em Edimburgo, Escócia.
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